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  • Foto do escritorStela Celano

É agora ou agora

(com alegria) Ano novo chegando cheio de objetivos, metas a serem cumpridas e realizações de sonhos! As conquistas, a mudança de emprego, o novo relacionamento. Nos sentiremos muito felizes e então poderemos nos acalmar e começar a pensar em nós mesmos. (com ironia) Que maravilhoso! Como será bom termos conquistado esses objetivos e então começarmos a ter tempo para pensar sobre o papel estamos exercendo no mundo, como agimos e de que forma estamos envolvendo as pessoas ou mesmo distanciando-as de nós. Será muito bom ter tudo o que desejamos e então nos darmos conta dos valores que alimentamos enquanto nos programávamos para a nossa vida, enfim, satisfatória. Aquela que separamos em partes, junto com o nosso jeito de ser – no trabalho, na família, com os amigos. (caindo na real) No ensaio da ilusão de que somos muitas pessoas, quando na verdade somos apenas uma, desconectada da nossa totalidade e dos personagens que nos compõem.



(com atenção e receio) O perigo é que esse fio que nos liga a tudo o que desejamos se arrebente, pela sua fragilidade, pela falta de elementos fortes que o sustentem. E perceber esse risco apenas após muita dedicação e investimento forte nas conquistas pode ser decepcionante, pois não veremos mais sentido nas mesmas coisas que nos traziam significados robustos. (com esperança) O bom é que há uma saída para isso, existe uma possibilidade onde nos sentiremos mais protegidos e firmes para entrar em cena. Essa porta se abre quando aumentamos a nossa percepção em relação a quem queremos ser com tudo o que teremos, diante da necessidade atual do mundo. Nessa hora trazemos para a cena o sutil, a emoção, os sentimentos, o espiritual, o outro, nossos comportamentos e tudo de melhor que podemos ser. Aí sim estaremos fortalecendo a nossa ligação com todo o entorno de nossas vidas e tudo se conectará, com bases fortes, em prol de um objetivo maior que colabora com a nossa construção como seres que atuam através da sua inteireza.



(com firmeza, clareza, direto e aumentando o tom de voz) A ordem das coisas quem determinará somos nós mesmos, isso é claro. Conectar nossos planos com as nossas intenções como agentes de transformação é uma opção. Perseguir alvos fora de um contexto que proporcione desdobramentos de engrandecimento é outra. Afinal de contas, somos donos das nossas prioridades, quando falamos de crescimento pessoal. E se esse não é o caso, já passou o tempo de nos conscientizarmos do impacto que causa a nossa forma de levar a vida, já que é uma escolha nos compreendermos como indivíduos únicos que agem e reagem de formas específicas e que podem ter suas vidas pensadas como algo a ser construído e lapidado, mas que muitas vezes optam por fazer parte de um processo automático e ausente de reflexão sobre o que realmente importa.



Imagens: Pexels (George Shervashidze e Bas Masseus)

 

 

 

 

 

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